sexta-feira, novembro 22, 2024
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Enorme cratera avança sobre cidade no interior de SP; veja

Imagens de satélite coletadas desde 2017 mostram o avanço da erosão do solo nas proximidades da cidade de Lupércio, no interior de São Paulo. A cratera já tem aproximadamente 300 metros de comprimento e segue se aproximando lentamente da área urbanizada.

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Cratera segue avançando em direção à cidade

Este fenômeno tem um nome: voçoroca. O termo indica uma das formas mais agressivas de degradação do solo. A palavra vem do tupi-guarani e significa “terra rasgada”.

De acordo com a prefeitura de Lupércio, a cratera surgiu em 2007 em uma propriedade rural privada no extremo sudoeste da cidade. No entanto, acabou aumentando de tamanho após as fortes chuvas que atingiram a região.

Atualmente, ela está avançando em direção a uma área residencial da cidade, que fica a cerca de 100 quilômetros de Bauru e tem 3.981 habitantes. Em função disso, a prefeitura pediu, nesta segunda-feira (22), que a Defesa Civil realize uma vistoria técnica na cratera.

Nos últimos dias, as autoridades vêm buscando medidas para frear o aumento do buraco. Entre elas está a instalação de canos para o escoamento da água da chuva, lonas para estabilizar a erosão e uso de retroescavadeiras para escavar paredes e aterrar parte da cratera.

Oficialmente, a cratera mede cerca de 300 metros de comprimento, 25 metros de largura e 15 metros de profundidade. As informações são da Folha de São Paulo.

Prefeitura tenta frear avanço da cratera (Imagem: divulgação/Defesa Civil do Estado de SP)

O que causa este tipo de fenômeno?

  • Normalmente, voçorocas são causadas pela água da chuva e de outras fontes que acabam não penetrando no solo.
  • No caso da cidade de Lupércio, a prefeitura estuda se o surgimento da cratera seria um problema decorrente de danos em uma galeria de águas pluviais.
  • Segundo a administração municipal, o custo estimado para a obra é de cerca de R$ 3 milhões.
  • O valor é considerado inviável pela prefeitura, que espera contar com apoio estadual ou federal.
  • O município disse que trabalha a possibilidade de desapropriação da área para avaliar os riscos e tomar maiores providências.

Via Olhar Digital

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