quinta-feira, julho 4, 2024
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Embraer quer dobrar produção do caça KC-390; fotos e vídeos

A Embraer está negociando o fornecimento do KC-390 com a Arábia Saudita, que pode fechar um pedido de até 33 unidades, e com a Índia, onde a demanda pode variar de 40 a 80 aeronaves. Em ambos os casos, há contratos de parceria com grupos locais para estudar a abertura de fábricas.

Dois aviões estavam na montagem estrutural. Em um grande hangar, dois robôs trabalhavam na elaboração das asas. Eles fazem 60% dos 60 mil furos de fixação das peças, que pesam 3,5 toneladas cada. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A capacidade da fábrica de Gavião Peixoto, em São Paulo, pode ser ampliada para montar até 18 KC-390 por ano, com aumento de pessoal e maquinário. A Embraer já monta aviões executivos nos Estados Unidos e produz o caça leve Super Tucano em uma unidade da americana Sierra Nevada.

O KC-390 enfrentou diversos atrasos desde seu início. Pelo plano original, em 2019 já haveria cinco aviões voando pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas apenas a primeira entrega ocorreu naquele ano. Até o momento, foram entregues seis aviões para a FAB e um para a Força Aérea Portuguesa.


Produção e contratos da Embraer

Na linha de montagem, quatro grandes tanques de combustível aguardam para serem instalados no compartimento de carga do avião, permitindo o reabastecimento de outras aeronaves. A fábrica possui bandeiras dos países que já fizeram compras: Brasil, Portugal, Hungria e Coreia do Sul.

Em 2023, a área de defesa da Embraer cresceu 21% e foi responsável por cerca de 10% do lucro da companhia, que foi de US$ 164 milhões. Dos 181 aviões entregues no ano, dois eram KC-390, que também é vendido como C-390, sem a capacidade de ser um avião-tanque.

A linha de montagem da Embraer em Gavião Peixoto (SP) tem capacidade atual para entregar seis aeronaves por ano. No entanto, a empresa planeja dobrar essa produção até 2030, se o ritmo de novas encomendas for mantido. “Nossa meta é entregar um por mês em 2030”, disse Walter Pinto Junior.

Futuro promissor

Os conjuntos de fuselagem, que pesam 8 toneladas, são trabalhados no local e depois unidos na montagem final. Esta etapa possui três fases principais, onde são instalados todos os cabos elétricos, recheio eletrônico, trens de pouso, estabilizadores verticais, central de ignição, motores e asas.

Fora dos hangares, dois aviões da FAB, um da Hungria e outro de Portugal estão em fase de testes. Um segundo avião para Budapeste está prestes a ser entregue. Walter Pinto Junior informou que a empresa contratou mais de mil empregados recentemente.

Linha de produção do Gripen E no Brasil
A linha de produção do Gripen E no Brasil | Foto: Divulgação/Saab

Via Revista Oeste

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