sexta-feira, novembro 22, 2024
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Embaixador do Time Brasil, Zico é vítima de furto em Paris e tem prejuízo de R$ 3 milhões

Embaixador do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, o ex-jogador de futebol Zico foi vítima de furto na capital francesa. O crime aconteceu na noite da última quinta-feira, 25, véspera da cerimônia de abertura. Ele carregava um relógio Rolex, um colar de diamante e dinheiro em espécie quando foi furtado.

A informação foi confirmada pelo Estadão por meio de uma fonte próxima ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). A reportagem também tentou contato com o ídolo do Flamengo, mas não obteve retorno até a publicação.

Zico foi surpreendido quando deixava o hotel onde está hospedado em Paris para pegar um táxi. Ele colocou a pasta com os pertences que levava consigo no banco de trás do veículo. Dois ladrões, não identificados, distraíram o motorista e furtaram os objetos, sem que Zico percebesse.

Uma investigação foi instaurada pela Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB). De acordo com o jornal francês Le Parisien, o prejuízo sofrido por Zico no assalto gira em torno de € 500 mil, equivalente a cerca de R$ 3 milhões.

Ídolo do Flamengo e um dos principais jogadores da história do futebol brasileiro, Zico tem 71 anos e está em Paris acompanhando a delegação depois de receber o convite para ser o Embaixador do Time Brasil. Multicampeão pelo Flamengo, nunca disputou uma Olimpíada em seu período na seleção brasileira. Em 1972, participou do Pré-Olímpico, mas não entrou na lista final.

Furto contra Zico se soma a outros incidentes de segurança em Paris

Além do caso de Zico, até horas antes da cerimônia de abertura, a organização das Olimpíadas teve casos de preocupação na segurança pública.

Na abertura dos primeiros eventos esportivos dos Jogos, na quarta-feira 24, torcedores do Marrocos invadiram o gramado depois do gol de empate da Argentina no futebol masculino e atiraram garrafas no campo, além de fogos de artifício contra os atletas. A partida foi interrompida por mais de 1h30 antes de voltar com o gol argentino anulado após revisão do VAR e já com o estádio vazio.

Além disso, um chefe de cozinha russo que reside na França há 14 anos foi preso pela polícia de Paris na terça-feira 23 sob suspeita de conspirar com uma “potência estrangeira” com a intenção de realizar atos de “desestabilização em larga escala” durante os Jogos Olímpicos sediados no país.


Redação Oeste, com informações da Agência Estado

Via Revista Oeste

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