Em reunião ministerial, a última do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou de sua equipe celeridade em programas e anúncios federais.
De acordo com relatos de presentes, o petista reclamou da demora de algumas pastas em tirar do papel obras e projetos.
Lula, porém, não citou nominalmente nenhuma pasta ou programa.
De acordo com um auxiliar do governo relatou à CNN, o presidente não esconde que quer priorizar a pauta doméstica em 2024.
E mais: viabilizar iniciativas que foram relançadas neste ano, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
Ainda segundo relatos, o presidente também defendeu que os ministros dialoguem mais com o Congresso Nacional.
E que atuem em suas próprias bancadas partidárias na aprovação de medidas de interesse do governo.
O presidente estimulou ainda a sua equipe a conversar com a oposição. Um auxiliar foi claro: a ordem é deixar de lado a disputa eleitoral de 2022 e priorizar uma relação harmônica.
Essa é, inclusive, uma avaliação feita no Palácio do Planalto, de que um discurso amplo será crucial para que Lula amplie em 2026 a chamada frente ampla.
Lula quer atrair, já no primeiro turno, siglas como PDT e MDB.
Na reunião, o presidente fez um balanço positivo sobre o primeiro ano de seu terceiro mandato.
Ele elogiou os ministros Flávio Dino (Justiça) e Fernando Haddad (Fazenda). E salientou que foi um ano positivo diante da gestão de Jair Bolsonaro.
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