O ator irlandês Barry Keoghan, 32, falou sobre sua experiência de crescer em um orfanato e como essa vivência impactou suas crenças ao longo da sua adolescência e vida adulta em entrevista ao programa This Life of Mine with James Corden.
“Quando criança, você não sabe o que está acontecendo. Você não tem nenhum tipo de avaliação: ‘Este é um processo, e vamos para a próxima casa’. Isso começa a afetar você à medida que você cresce e em qualquer lugar. Você não confia no processo de nada. Você tem um problema com apego e abandono“, explicou.
“Nunca acreditei no amor, nunca acreditei que alguém queria me conhecer ou, digamos, ser um amigo, por exemplo. Eu sempre meio que questionei isso. Você está programado de maneira diferente. Você tem que estar realmente consciente e brutalmente honesto consigo mesmo e trabalhar nessas coisas”, continuou.
Keoghan ganhou destaque em Hollywood nos últimos anos. Em 2017, ele estrelou “O Sacrifício do Cervo Sagrado” e “Dunkirk”. Alguns anos depois, ele foi escalado para o filme da Marvel “Os Eternos” (2022). Em 2022, ele apareceu na megaprodução “The Batman” e no título irlandês “Os Banshees de Inisherin“, ao lado de Colin Farrell e Brendan Gleeson, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar.
Seus projetos mais recentes incluem “Saltburn“ e “Mestres do Ar“. Este ano, ele esteve no Festival de Cinema de Torono para a exibição de dois novos filmes: “Bird” e “Bring Them Down”, que devem estrear em 2025.
