O partido Novo lançou na terça-feira 24, um jingle criticando os “abusos” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e apoiando um impeachment. A música, em ritmo de rap, pede apoio aos candidatos do partido.
A canção critica o presidente Lula e defende sua prisão, além de se opor ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), à “doutrinação nas escolas” e à “ideologia de gênero”.
Ela também menciona uma “taxação infinita”, representada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O jingle critica a “omissão” do Senado, a cassação de Deltan Dallagnol e chama o banimento do Twitter/X censura. O vídeo foi compartilhado nas redes sociais do partido Novo.
“Se você é contra o abuso do Xandão, vote novo, é o trintão;
Se você quer ver o Lula na prisão, vote novo, é o trintão;
[…] Se você quer o impeachment do Moraes,
Desde que o Lula voltou, o crime não deu paz”
Partido Novo moveu ação contra bloqueio do Twitter/X
Citado no jingle do Partido Novo, a suspensão do Twitter/X no Brasil também foi tema de ações movidas pela sigla no STF.
As ações, apresentadas no início do mês, buscam a anulação do bloqueio da rede social no Brasil. A legenda argumenta que a suspensão é desproporcional e afronta a liberdade de expressão, além de afetar o debate público nas eleições de 2024.
O Novo também sustenta que a decisão beneficia o ministro Moraes ao suavizar narrativas de grupos políticos contrários a ele. A OAB solicita que o STF anule a multa de R$ 50 mil para aqueles que utilizarem “subterfúgios tecnológicos” como VPN para acessar o Twitter/X.
O partido também busca suspender a decisão da 1ª Turma do STF, que confirmou a medida de Moraes. A PGR orientou o STF a rejeitar as ações do Novo.
A procuradoria já havia concordado previamente com a suspensão do Twitter/X, considerando a medida adequada.