domingo, dezembro 1, 2024
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Em encontro fora da agenda, Lula se reúne com militares

Neste sábado, 30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) reuniu-se com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada, em Brasília.

A reunião, não prevista na agenda oficial, abordou o corte de gastos proposto pelo governo, que afeta a aposentadoria militar.

O Exército informou que a principal discussão focou na redução de despesas que impactará as pensões militares.

Estiveram presentes o comandante do Exército, Tomás Paiva, o brigadeiro Marcelo Damasceno, da Força Aérea Brasileira, e o almirante Marcos Olsen, da Marinha. A reunião durou cerca de duas horas.

Detalhes do diálogo com Lula não foram divulgados

Pacote corte de gastos
De acordo com o UOL, pacote fiscal do Ministério da Fazenda esteve em discussão | Foto: Reprodução/Agência Brasil

O Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa não divulgaram detalhes sobre o teor das discussões. Entretanto, segundo o portal UOL, uma fonte próxima ao presidente Lula descreveu o encontro como “somente uma avaliação sobre o corte de gastos” proposto pelo Ministério da Fazenda.

O plano de ajuste fiscal prevê uma redução de R$ 2 bilhões no orçamento militar, dividida igualmente entre 2025 e 2026, e faz parte de um pacote de redução de R$ 70 bilhões no orçamento nacional.

As alterações incluem o fim de pensões vitalícias para familiares de militares expulsos, a definição de uma idade mínima para reserva e uma contribuição de 3,5% do salário dos militares para o Fundo de Saúde.

Mudanças nas pensões militares

Atualmente, não há idade mínima para começar a receber pensão. Após 35 anos de serviço, os militares têm direito à reserva remunerada e podem ser convocados novamente se necessário. As mudanças propostas serão enviadas ao Congresso Nacional na próxima semana.

A fixação de uma idade mínima pode afetar o desenvolvimento das carreiras militares. Além disso, o plano propõe o fim de pensões para familiares de militares condenados ou expulsos, que passariam a receber auxílio-reclusão, semelhante ao pago a familiares de civis presos que contribuíram para a previdência.

Via Revista Oeste

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