quinta-feira, julho 4, 2024
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Em ataque, Rússia destrói caças mais raros da Ucrânia

O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta terça-feira, 2, que sete caças pesados Sukhoi Su-27, os mais raros do arsenal de Kiev, foram atingidos em um ataque com mísseis balísticos Iskander-M na base de Mirgorod, localizada no centro do país.

De acordo com Moscou, cinco caças foram destruídos e dois danificados, enquanto a Ucrânia afirma que dois foram destruídos e quatro danificados. No entanto, uma avaliação independente ainda não é possível.

Antes da guerra, Kiev operava 34 desses bimotores soviéticos, número que caiu para 25 em 2023, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos de Londres.

Impacto do ataque da Rússia na frota aérea ucraniana

O site de monitoramento Oryx relatou que 14 Su-27 foram abatidos antes do ataque de segunda-feira, 1°. Com isso, os russos podem ter inutilizado quase metade da frota operacional restante.

Aliados de Kiev do Leste Europeu não repuseram os Su-27, mas mantiveram os MiG-29, caças mais leves. Antes da guerra, Kiev possuía 37 MiG-29; em 2023, o instituto londrino contou 24, enquanto o Oryx registrou 29 destruídos.

O número exato de MiG-29 em posse da Polônia e da Eslováquia, ex-integrantes da esfera soviética, ainda é desconhecido.

Esse ataque destaca a vulnerabilidade da defesa ucraniana, que depende da promessa ocidental de envio de caças F-16 usados de aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Até o momento, foram prometidas 95 aeronaves, mas nenhuma chegou.

Nesta terça-feira, 2, a Holanda aprovou o envio de 24 F-16 para a Ucrânia, superando a última barreira burocrática. Espera-se que os primeiros aviões cheguem neste verão do Hemisfério Norte.

A Dinamarca formou a “coalizão dos caças”, com promessa de 19 de seus 44 F-16, com a Bélgica, que ofereceu 30 de seus 53 aviões; a Noruega, 22 unidades aposentadas; e a Holanda, 24 dos seus 42 ainda operacionais.

Todos esses países da Otan estão substituindo seus caças por modernos F-35, de quinta geração, com tecnologia furtiva.

O presidente Volodymyr Zelensky tem feito campanha para obter mais baterias Patriot.

Via Revista Oeste

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