Em uma conversa com o primeiro-ministro no Reino Unido, Rishi Sunak, às vésperas de uma cúpula sobre a regulamentação da tecnologia, o bilionário da Tesla Elon Musk refletiu sobre a necessidade de um “árbitro” para supervisionar os supercomputadores do futuro.
“Chegará um ponto em que nenhum emprego será necessário; você pode ter um emprego se quiser, por satisfação pessoal. A inteligência artificial é capaz de fazer tudo. Não sei se isso deixa as pessoas confortáveis ou inquietas. Se é positivo ou negativo. Um dos desafios do futuro será: como encontramos propósito na vida?”, questionou Musk.
O magnata da tecnologia prosseguiu, dizendo que vislumbra uma “era de abundância”. “Não teremos uma renda básica; teremos uma renda universal elevada”.
Musk admitiu sua própria tentação em delegar parte de suas atribuições à IA.
“Frequentemente, me encontro em posição de descrença. Muitas vezes, quando estou na luta às 3 da manhã, penso: ‘Por que estou fazendo isso, posso simplesmente esperar que a IA assuma isso’.”
O primeiro-ministro, no entanto, pontuou: “Sou alguém que acredita que o trabalho lhe dá sentido na vida”.
No encerramento da conversa, Musk elogiou os planos de Sunak para monitorar e potencialmente regulamentar a IA, dizendo que, embora as ideias sejam “irritantes”, o mundo da tecnologia precisa de um “árbitro”.