O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acompanhou a apuração dos votos das eleições presidenciais norte-americanas no resort Mar-a-Lago, de Donald Trump, nos Estados Unidos.
“Uma honra estar aqui para acompanhar a apuração das eleições mais importantes do mundo livre”, escreveu Eduardo Bolsonaro em postagem no Instagram. “Dos EUA, com o coração nos brasileiros que padecem sob o poder da esquerda. EUA e Brasil precisam ser parceiros em defesa da liberdade.”
Ele também publicou um vídeo em que Trump aparece cumprimentando os convidados. “Você acredita nessa vitória?”, perguntou. “Go Trump.”
Além de Eduardo, outros parlamentares brasileiros, como Bia Kicis (PL-DF), Rodrigo Valadares (União-SE), Mayra Pinheiro (PL-CE), Gilson Machado (PL-PE) e Carlos Portinho (PL-RJ), também acompanharam a votação nos Estados Unidos.
Convidados pelo Partido Republicano, eles informaram que vão cobrir os próprios gastos de viagem.
Já o deputado José Airton Cirilo (PT-CE) é o único da base governista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no país. O parlamentar informou que foi designado pela Câmara para acompanhar as eleições nos EUA, a convite do Partido Democrata, de Harris. Os gastos da viagem dele serão ressarcidos pela Casa, mediante prestação de contas.
Trump venceu Hillary Clinton em 2016
O sistema eleitoral norte-americano é complexo. A apuração varia de acordo com o Estado, seguindo o fuso horário do leste dos Estados Unidos. O horário de Brasília está duas horas à frente.
Embora as projeções de resultados sejam divulgadas na noite da eleição, a votação oficial do Colégio Eleitoral ocorre em dezembro, quando os delegados se reúnem para formalizar o resultado.
O presidente é eleito indiretamente, como em 2016, quando Trump venceu, com 306 delegados, apesar de ter menos votos populares do que Hillary Clinton. Situações similares ocorreram em 1824, 1876, 1888 e 2000.