sexta-feira, setembro 20, 2024
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Edmundo González pode ser preso pela ditadura de Maduro

Edmundo González, opositor do ditador Nicolás Maduro na Venezuela, pode ser preso nesta sexta-feira, 30. González foi intimado pela terceira vez pelo Ministério Público (MP) para prestar depoimento. Caso falte novamente, um mandado de prisão será expedido.

O regime chavista quer interrogá-lo devido a um conteúdo que a oposição publicou no site resultadosconvzla.com sobre o resultado das eleições presidenciais de 28 de julho. A página contém atas digitalizadas do pleito e apresentou uma contagem paralela na qual sugere a vitória de González.

Intimações a Edmundo González pelo regime de Maduro

González não compareceu a duas intimações, ao longo desta semana. Por esse motivo, o político é mais uma vez convocado para comparecer ao gabinete da Procuradoria-Geral até o final da manhã desta sexta-feira.

“De acordo com as leis venezuelanas, se este cidadão não comparecer ao gabinete da Procuradoria-Geral na data indicada, será emitido o mandado de prisão respectivo, considerando que se encontra em presença de risco de fuga e perigo de obstaculização”, advertiu o Ministério Público.

Acusações dos órgãos chavistas

Alinhada ao chavismo, a instituição considera que González “usurpou atribuições” do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), também sob o comando da ditadura de Maduro, ao publicar as atas eleitorais no site. O governo diz que os documentos são falsos.

González, por sua vez, afirmou que o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, atua como um “acusador político” e que não há garantias de independência na investigação conduzida pelo Ministério Público.

Desde o resultado do pleito, que deu vitória a Maduro para um terceiro mandato na Presidência, a população se reúne em protestos em Caracas e pede o fim da ditadura. esta semana, o país registrou o maior número de presos políticos da sua história. Foram quase 2 mil detidos.

Manifestantes se reúnem para protestar contra os resultados das eleições que deram ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, um terceiro mandato, em Caracas, Venezuela, (3/8/2024) | Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

Via Revista Oeste

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