terça-feira, novembro 5, 2024
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Eclipse solar anular: Olhar Digital transmite ao vivo

Nesta quarta-feira (2) acontece um eclipse solar anular – popularmente chamado de “Anel de Fogo”. Embora não possa ser visto de todas as partes do mundo, o evento poderá ser acompanhado por qualquer pessoa em tempo ao vivo com o Olhar Digital.

Mesmo que não seja visto em sua totalidade no Brasil, algumas áreas do país poderão testemunhar um eclipse parcial do Sol. Em ordem crescente de maior percentual eclipsado do astro, os estados de onde será possível ver o eclipse são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Bahia.

Quanto mais ao sul, maior será a porcentagem de cobertura do Sol pela Lua. Por exemplo, enquanto Goiânia verá apenas 0,02% do disco solar eclipsado, Porto Alegre testemunhará 26%. No Chuí, extremidade mais ao sul do Brasil, a cobertura será de 38,15% (a máxima a ser observada no país).

Como assistir ao eclipse solar anular pela internet

Para você não perder nada desse evento incrível, o Olhar Digital entra ao vivo a partir 15h20 (horário de Brasília) nesta quarta-feira (2) com todas as imagens do eclipse solar anular, incluindo o “anel de fogo” que será visível em algumas partes do mundo.

Com apresentação de Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), a live será transmitida em todos os canais oficiais do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.

Sobre o eclipse solar anular:

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar.;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023);
  • O eclipse parcial é o tipo mais comum, que acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua;
  • Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia;
  • Por sua vez, o eclipse total se caracteriza quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, fazendo o dia escurecer por completo;
  • Já o eclipse solar anular é bem parecido com o total, porque a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “Anel de Fogo”;
  • Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.
  • Desta vez, o eclipse solar anular será visível para aqueles dentro de um amplo caminho através do Oceano Pacífico e do sul da América do Sul;
  • No ponto máximo do eclipse no Pacífico, a Lua cobrirá 93% do centro do Sol, e o “Anel de Fogo” ficará visível por 7 minutos e 25 segundos;
  • Este eclipse solar anular tem um longo trajeto, subindo ao sul do Havaí no Oceano Pacífico Norte e se estabelecendo ao norte da Geórgia do Sul no Oceano Atlântico Sul;
  • Essa viagem é de 14.163 km, com o caminho entre 265 a 331 km de largura;
  • Pouco dessa trilha atravessa solos, com apenas Rapa Nui (Ilha de Páscoa) e partes do sul do Chile e da Argentina na América do Sul dentro do caminho da anularidade;
  • No Brasil, o “Anel de Fogo” completo não poderá ser observado.
A animação acima mostra o progresso da sombra da Lua através da Terra à medida que o eclipse prossegue. O círculo vermelho mostra a borda da Lua sombra: todos os lugares dentro dessa limitação verão a Lua cobrindo alguma parte do disco do Sol. Os contornos amarelos mostram a fração de cobertura do disco para cada faixa. Crédito InTheSky.org

De acordo com o Observatório Nacional (ON), em São Paulo, o eclipse deve começar a se formar, parcialmente, às 16h51 (pelo horário de Brasília), terminando às 18h23, com o pôr do Sol. No Rio de Janeiro, poderá ser visto a partir das 16h59, com o Sol desaparecendo no horizonte às 17h50. Em Minas Gerais, o evento ocorre das 18h59 às 18h15.

Via Olhar Digital

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