sexta-feira, novembro 22, 2024
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Dupla é presa por revender produtos contaminados pelas enchentes no RS

Um homem, de 44 anos, e uma jovem, de 21 anos, foram presos em flagrante em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, nesta quinta-feira, 20. A dupla teria revendido produtos contaminados, que haviam sido descartados depois das enchentes no Rio Grande do Sul, em maio.

Os itens, que incluíam produtos de higiene e cosméticos, ficaram submersos em uma farmácia inundada. A polícia suspeita que a carga foi descarregada por um caminhão no local das prisões. As autoridades agora investigam quem facilitou o desvio.

O crime gerou indignação nas redes sociais. Os usuários afirmam que os dois se aproveitaram da calamidade pública e da catástrofe climática que afetou o Estado.

Vereador do PT é preso em investigação sobre desvio de donativos depois de enchentes

Não é o primeiro caso de desvio de doações depois das enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul. O vereador Filipe Lang (PT), pré-candidato a prefeito de Palmares do Sul (RS), foi preso em flagrante depois de o Ministério Público (MP) e a Polícia Civil encontrarem um revólver irregular em sua residência.

A prisão, no início do mês, ocorreu em meio às investigações sobre o desvio de doações às vítimas das enchentes no município. No local, também foram recolhidos celulares e R$ 15 mil. As informações são do jornal Zero Hora.

A ação foi liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em parceria com a Polícia Civil gaúcha, tendo como alvo dois vereadores e um familiar de um deles. Esta foi a segunda fase da operação.

De acordo com a publicação, as buscas também se estenderam a Polon Backes de Oliveira (União Brasil), outro vereador e pré-candidato a vice-prefeito na chapa de Lang.

Ao todo, a operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão no centro de Palmares do Sul e no Balneário de Quintão, áreas pertencentes ao município afetado pelas enchentes.

“Tudo indica que foi uma doação para um pré-candidato no próximo pleito”, destacou o promotor Mauro Rockenbach, em nota publicada no site do MP. “Já temos provas de que parte desses donativos foi encaminhada para famílias não flageladas, conforme planilhas apreendidas.”

Via Revista Oeste

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