quinta-feira, novembro 21, 2024
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Drone motorizado será descartável e terá maior autonomia de voo

A empresa aeroespacial Silent Arrow está desenvolvendo uma nova versão de drones para serem utilizados no campo de batalha pela Força Aérea dos Estados Unidos. O novo veículo voador será motorizado, de longo alcance, capaz de transportar materiais pesados e, acima de tudo, descartável após as operações.

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Drones podem ser descartados

  • A Silent Arrow já desenvolveu uma série de drones planadores autônomos militares e civis capazes de transportar até 680 quilos.
  • Eles são projetados para serem transportados por aeronaves de transporte ou helicópteros.
  • Os drones são basicamente são atirados quando se atinge uma certa altitude.
  • A partir daí, eles abrem as asas e planam até o destino indicado, especialmente zonas de desastre ou de combate.
  • Esses equipamentos são projetados para serem mais baratos, uma vez que podem ser descartados ao final da missão.
  • As informações são da New Atlas.

Hélice motorizada e alcance dez vezes superior

O grande desafio proposto pela Força Aérea dos Estados Unidos à Silent Arrow é aprimorar o alcance dos drones. A versão GD-2000, por exemplo, é capaz de voar apenas 65 quilômetros após ser lançada no ar.

O objetivo agora é atingir uma autonomia de voo quase dez vezes maior: 560 quilômetros. Para isso, os funcionários da empresa instalaram uma hélice motorizada no CLS-300, novo drone da companhia.

Além do maior alcance, a configuração motorizada permitirá que ele decole sozinho de pistas, navios e outras plataformas não melhoradas. Ainda assim a tecnologia é barata e descartável.

Os primeiros testes de propulsão do novo drone vão acontecer no primeiro semestre de 2024. Após, serão realizados testes de voo no segundo semestre do ano.

A Silent Arrow não informou uma data prevista para entregar os novos drones à Força Aérea dos EUA. A empresa se limitou a afirmar que espera que isso aconteça rapidamente para “entregar essa capacidade crítica aos combatentes de guerra que operam em perigo, bem como às organizações humanitárias e de socorro a desastres que atendem a quem precisa”.

Via Olhar Digital

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