Dorival Júnior vai estrear pela Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 nesta sexta-feira (6).
O técnico herda de Fernando Diniz, seu antecessor, uma campanha ruim, com apenas sete pontos, em seis jogos, em posição limite para a classificação ao Mundial dos Estados Unidos, Canadá e México.
O jogo contra o Equador, às 22h (de Brasília), no estádio Couto Pereira, em Curitiba, se torna portanto importante para tirar a pressão na competição, e também sobre o trabalho do treinador.
Dorival assumiu a Seleção em janeiro de 2024, está invicto, com três vitórias e cinco empates, mas atuações irregulares do Brasil na Copa América também deixaram um ponto de interrogação sobre até onde esse time pode chegar.
“Eu sei que preciso de resultados, eu vivo disso. Mas temos que avaliar o trabalho como um todo, e que está no início. Estamos fazendo uma reformulação. Trabalhamos muito sério. Na Copa América tivemos ótimos treinos, que acabaram não se traduzindo em boas partidas. Mas não podemos jogar tudo para o alto, é um processo”, disse o treinador em entrevista coletiva nesta quinta-feira (5), na capital paranaense.
O Brasil volta a jogar em Curitiba depois de quase 21 anos. A última vez na capital paranaense foi em novembro de 2003, quando empatou com o Uruguai por 3 a 3, em um jogo das Eliminatórias para a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. O técnico era Carlos Alberto Parreira, e o jogo foi realizado no estádio Pinheirão.
Há animação, por enquanto, dos torcedores, que compraram boa parte dos ingressos colocados à venda e têm lotado o acesso ao hotel em que a delegação está hospedada.
O lateral-esquerdo Guilherme Arana, do Atlético-MG, será mantido entre os titulares, como foi na reta final da Copa América. Wendell, do Porto-POR, era a outra opção. Dorival entende que Arana dá mais opções ofensivas. Na direita, o titular será o experiente Danilo, um dos líderes da equipe, e William, do Cruzeiro, ficará no banco.
Com Raphinha suspenso, Dorival colocaria Pedro como titular, mudando a posição de Rodrygo, que jogaria aberto. Isso deve mudar, já que o flamenguista sofreu uma grave lesão no joelho, no treino de quarta-feira (4), e foi cortado.
Endrick foi testado no trabalho de quarta-feira, mas no treinamento desta quinta-feira (5) quem foi o titular foi Luiz Henrique, do Botafogo. Com isso, Rodrygo volta a jogar centralizado, como foi na maior parte da Copa América.
Na zaga, a ideia era ter Éder Militão como titular, com Marquinhos podendo dar lugar a Gabriel Magalhães. Mas Militão foi cortado por causa de uma lesão muscular, o que abre a chance para Marquinhos ser mantido.
O volante André, que deixou o Fluminense rumo ao Wolverhampton-ING, deve ocupar a vaga de João Gomes, seu novo parceiro de clube. Segundo Bruno Guimarães, ele poderá “pisar” mais na área, em novo posicionamento, com a entrada de André.
Brasil: Alisson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; André, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Rodrygo e Vinícius Júnior. Técnico: Dorival Júnior.
Equador: Galíndez; Ángelo Preciado, Félix Torres, Hincapié e Estupiñán; Gruezo e Alan Franco; Kendry Páez, Moisés Caicedo e Sarmiento; Enner Valencia. Técnico: Sebastian Beccacece.
Motivo: 7ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026
Data e horário: 6 de setembro de 2024 (sexta-feira), às 22h (de Brasília)
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Árbitro: Facundo Tello (Argentina)
Auxiliares: Ezequiel Brailosky e Gabriel Chade (ambos da Argentina)
VAR: Silvio Trucco (Argentina)