domingo, outubro 6, 2024
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Dono de clínica que emitiu laudo contra Boulos tinha elo com PCC

O biomédico Luiz Teixeira da Silva, dono da clínica responsável pelo laudo sobre uma possível internação de Guilherme Boulos (PSol), foi detido em 2017 pela Justiça de São Paulo.

De acordo com o Ministério Público estadual, a prisão foi decretada depois de depoimentos e áudios de interceptações telefônicas sobre ameaças a testemunhas e suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) As informações são do portal Metrópoles.

O laudo em questão foi publicado na noite da última sexta-feira, 4, nas redes sociais do candidato Pablo Marçal (PRTB). Ele insinuava um surto psiquiátrico de Boulos por possível uso de cocaína.

Defesa de Marçal diz que conteúdo foi gravado por terceiros | Foto: Reprodução/BandTV
Pablo Marçal publicou laudo contra o candidato Guilherme Boulos | Foto: Reprodução/BandTV

De acordo com o Metópoles, o biomédico foi preso no âmbito de uma operação policial contra desvios em contratos de um hospital público de Cajamar. A unidade médica fica na Grande São Paulo.

A mulher dele, Liliane Rios, também teve sua prisão decretada. O casal fazia “do crime um hábito de vida”, segundo alánise do juiz Filipe Antonio Marchi.

Durante as investigações, interceptações telefônicas chegaram a um outro investigado, segundo o qual Luiz Teixeira da Silva “se gabava” de sua ligação com o PCC.

“O buraco é muito mais embaixo do que nóis imagina [sic]”, disse um homem identificado como Kaio, na interceptação telefônica. “Ah, rapaz do céu. É demais o rombo. Demais, demais, demais, demais, demais. Ele (Luiz) tem contato com aquele tal de Charles, que ele já tinha falado pra mim, do PCC”, diz trecho da interceptação telefônica.

Com relação à mulher de Luiz Teixeira, Kaio disse: “Véio, tanta coisa que você não acredita, véio [sic]; até de planejar matar a Lea, a Liliane estava combinando”.

Dono de clínica que emitiu laudo contra Boulos representava risco a testemunhas

Ao ordenar a prisão do casal, o magistrado relatou: “Como se vê, os réus Luiz Teixeira da Silva Junior e Liliane Bernardo Rios da Silva, se mantido soltos, representarão perigo à vida de testemunhas, inclusive de testemunha protegida, colocando em risco a ordem pública e a instrução criminal”.

Via Revista Oeste

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