sábado, setembro 21, 2024
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Dodôs eram aves rápidas e poderosas, revela novo estudo

A chegada dos primeiros europeus a um conjunto de ilhas na África Oriental resultou na extinção dos dodôs, aves antigas que habitavam a região, por volta dos anos 1600. A partir deste pequeno período de contato, os homens descreveram os animais como lentos e frágeis. No entanto, um novo estudo indica que era exatamente o contrário.

Espécie estava perfeitamente adaptada ao seu ambiente

Ao examinar os primeiros registros e descrições do dodô, um grupo de pesquisadores determinou que estas aves eram poderosas e rápidas. Segundo eles, havia relatos da época apontando que estes animais se moviam rapidamente e viviam na floresta.

Durante o estudo, foram rastreados os primeiros espécimes. A partir deste longo trabalho, foi possível concluir que os dodôs tinham um tendão excepcionalmente poderoso, semelhante aos das aves que escalam e correm vivas hoje. Essas criaturas, segundo os cientistas, estavam perfeitamente adaptadas ao seu ambiente.

Escultura de um dodô (Imagem: Universidade de Southampton)

Ainda segundo a equipe, compreender as características e o comportamento do dodô pode esclarecer o papel que ele desempenhou em seu ecossistema e pode até ajudar a proteger as aves ameaçadas de extinção existentes, hoje. As conclusões foram descritas em estudo publicado no Zoological Journal of the Linnean Society.

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Representação de como eram os Dodôs (Imagem: Daniel Eskridge/Shutterstock)

O processo de extinção dos dodôs

  • Os dodôs viviam nas Ilhas Maurício, possuíam cerca de um metro de altura e podiam pesar mais de 20 quilos. 
  • Eles foram extintos no século XVII, apenas 150 anos após a chegada dos europeus à ilha.
  • A causa da extinção foram os marinheiros que se alimentavam dos animais e a introdução de espécies não nativas trazidas pelos europeus, como cachorro, gatos, porcos e ratos. 
  • As aves eram incapazes de voar e faziam ninhos no chão.
  • Por causa disso, se tornaram alvos fáceis para caçadores e predadores introduzidos na ilha.
  • Apesar do seu último avistado ter sido feito em 1662, as estatísticas apontam que provavelmente eles viveram até 1690.

Via Olhar Digital

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