A dívida bruta do Brasil atingiu a marca de R$ 8,3 trilhões em março. O número equivale a 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e é o maior patamar desde abril de 2022.
Os dados estão no relatório de estatísticas fiscais do Banco Central (BC), publicado nesta segunda-feira, 6.
De acordo com o BC, a dívida subiu 0,6 ponto porcentual pelo pagamento de juros nominais. No entanto, teve queda de 0,2 ponto tanto pelo resgate líquido da dívida quanto pela variação do PIB nominal.
No acumulado do ano até março, a dívida bruta aumentou 4,2 pontos porcentuais. Já em 2024, a alta foi de 1,3 ponto.
A Dívida Bruta do Governo Central (DGBB) é constituída pelo governo federal, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pelos governos estaduais e municipais.
Superávit nas contas públicas
O setor público consolidado (União, Estados, municípios e estatais) teve superávit primário de R$ 1,2 bilhão em março.
No entanto, se incluído o pagamento dos juros da dívida, o setor tem déficit nominal de R$ 63 bilhões.
No acumulado de 12 meses, o saldo negativo teve queda — foi de R$ 1,015 trilhão em fevereiro para R$ 998,6 bilhões em março.