quinta-feira, setembro 19, 2024
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ditadura prende e acusa jornalistas de terrorismo

O Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) acusou a ditadura do Nicolás Maduro de prender quatro jornalistas sob a alegação de terrorismo. Os comunicadores estavam presentes nas manifestações que tomaram a Venezuela depois da alegada reeleição do chavista.

“Denunciamos o uso ilegal e arbitrário das leis antiterrorismo na Venezuela, especialmente contra os jornalistas e repórteres fotográficos e cinematográficos”, afirmou o SNTP, em comunicado publicado nas redes sociais. “Foram detidos durante os protestos pós-eleitorais no país.”

O sindicato ainda afirmou que os jornalistas estão impedidos de terem acesso a advogados particulares. As prisões, segundo o órgão, ocorreram em diferentes Estados venezuelanos. Confira os nomes dos profissionais acusados de terrorismo pela ditadura:

  • Deisy Peña (fotógrafa);
  • Yousner Alvarado (fotógrafo);
  • Paúl León (cinegrafista); e
  • José Gregorio Carnero (jornalista).

Quando começaram as manifestações contra a ditadura da Venezuela?

As manifestações começaram depois do pleito venezuelano, realizado no último domingo, 28. Na ocasião, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a vitória de Nicolás Maduro com 52% dos votos. O nome da oposição, Edmundo González, teria tido 43%.

O CNE ainda não divulgou as atas que comprovam os resultados divulgados.

Na contramão do regime chavista, a oposição divulgou um total de 80% das atas das eleições. A apuração mostrou González com 67% dos votos. Maduro aparecia com 30%.

A ONG Provea afirmou que o regime de Maduro matou 24 pessoas durante os protestos. O número de presos já passou dos 1,1 mil, segundo a organização Foro Penal. O ditador, no entanto, diz que 2,2 mil estão sob custódia.

O governo ainda anunciou uma investigação contra González e a principal antagonista do regime, Maria Corina Machado, por incitação à insurreição. Na ocasião, a dupla postou uma declaração como González eleito.

O Ministério Público diz que os presos vão responder por incitação ao ódio e terrorismo. A pena para esses crimes, na Venezuela, podem chegar a 30 anos de reclusão.



Via Revista Oeste

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