A ditadura de Cuba aumentou o controle sobre as empresas privadas na ilha. O regime comunista anunciou seis novos decretos, que entraram em vigor na quarta-feira 10.
As medidas têm a finalidade de aumentar a supervisão estatal sobre as operações das empresas privadas em Cuba.
Os novos decretos afetam diretamente o ambiente empresarial cubano. O Conselho de Ministros, órgão máximo da administração federal da ditadura caribenha, apresentou a nova ação durante uma sessão extraordinária.
De acordo com as autoridades de Cuba, as medidas visam a “trazer ordem” ao crescente setor privado do país, que enfrenta uma grave crise econômica e social há anos.
Empresários locais estão preocupados com o impacto econômico dessas medidas. Observadores internacionais monitoram de perto as mudanças.
Medidas de controle em Cuba
O regime do ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, implementou políticas para regulação de preços, lucros e fortalecimento da supervisão sobre o mercado privado.
Para o primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, “não se trata de forma alguma de uma cruzada contra as pequenas e médias empresas, nem contra outras formas de gestão não estatal”.
De acordo com ele, as novas ações de controle são uma maneira de criar “regulação e acompanhamento”.
Ditadura cubana anuncia “economia de tempo de guerra” para conter crise
Já no fim de junho, a ditadura de Cuba anunciou que iria ampliar o controle de preços no país e combater a evasão fiscal. De acordo com Havana, o objetivo é conter o déficit fiscal e a inflação, que afetam a economia da ilha.
A equipe de Miguel Díaz-Canel vai centralizar a tomada de decisões no Orçamento nacional, para alinhar as despesas com as receitas. “Todos estamos aqui para salvar a revolução cubana e salvar o socialismo”, disse o ditador, em recente reunião com ministros.