No primeiro tempo do clássico, o Corinthians poderia ter ganho do Santos por três ou quatro a zero tranquilamente. Da mesma maneira que aconteceu na semana passada, em Porto Alegre, naquele Santos e Inter. A diferença é que dessa vez o peixe tinha o João Paulo no gol e não o Vladimir.
Na volta para o segundo tempo, com menos de um minuto, o Santos deu dois chute a gol. Coisa que não tinha feito no primeiro tempo inteiro. E num lance confuso na área do Santos, o Yuri Alberto deu uma furada incrível na cara do gol e o João Lucas fez um gol contra bizarro.
O que parecia que ia acontecer a partir daí? Claro… Que o Corinthians ia golear.
O Santos estava acuado, dando chutão apenas. Mas a postura do Corinthians foi a de sempre: sentou no resultado. O Mano Menezes fez as cinco substituições e o time simplesmente abdicou do jogo, parou de jogar bola.
Aos 52 minutos do segundo tempo o Soteldo divide com o Bruno Mendes na área, o Daronco não dá o pênalti, é chamado, vai ao VAR, olha e, vendo o lance, tem a coragem de marcar o pênalti. Todo mundo vê que o Soteldo pisa no pé do Bruno Mendes.
São coisas distintas. A postura do Corinthians depois de fazer um a zero foi horrível. Jogando dentro de casa não pode parar de jogar daquela maneira. Mas o Daronco marcar um pênalti desse… É preciso ter muita, mas muita coragem.
O que acontece com a arbitragem brasileira é uma vergonha.
O Corinthians fazer o que fez com resultado na mão é terrível, e o Daronco marcar um pênalti assim é brincadeira.