O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a atacar Israel. Dessa vez, durante discurso na abertura da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na manhã desta terça-feira, 24.
“O que começou como ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes, tornou-se punição coletiva de todo o povo palestino”, afirmou Lula. “São mais de 40 mil vítimas fatais, em sua maioria mulheres e crianças. O direito de defesa transformou-se no direito de vingança, que impede um acordo para a liberação de reféns e adia o cessar-fogo.”
Lula declarou que na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, “assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, e que agora se expande perigosamente para o Líbano”.
O chefe do Executivo brasileiro também citou em seu discurso os conflitos “esquecidos” no Sudão e no Iêmen, os quais “impõem sofrimento atroz a quase 30 milhões de pessoas”.
“Este ano, o número dos que necessitam de ajuda humanitária no mundo chegará a 300 milhões”, sinalizou o petista.