A diplomacia brasileira avalia como “muito grave” as medidas anunciadas por Nicolas Maduro, ditador da Venezuela, apurou a CNN.
Ontem, Maduro divulgou um novo mapa da Venezuela anexando a região de Essequibo na Guiana e nomeou um governador para aquele Estado.
“É muito grave nomear o governador de um Estado que pertence a outro país. Não sabemos que consequências isso vai ter”, disse uma alta fonte diplomática.
No Planalto e no Itamaraty, há uma percepção de que é tudo uma “bravata”’de Maduro, para unir o país em torno de um inimigo comum, mas também existe clareza de que os atos do venezuelano têm consequências ruins para a região.
Em viagem à Caracas, antes da realização do referendo, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, já havia alertado Maduro que a situação poderia sair de controle e que o Brasil não queria a presença de tropas estrangeiras na Amazônia.
Diante das declarações de Maduro de ontem, a Guiana já anunciou que vai acionar o conselho de segurança da ONU.
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