Adversários na final do Mundial de Clubes, os técnicos Fernando Diniz e Pep Guardiola, de Fluminense e Manchester City-ING, trocaram palavras de respeito e admiração antes e depois da partida, em suas coletivas, mas também foram flagrados conversando no gramados, em tom descontraído, durante a premiação após a vitória dos ingleses.
No retorno de Jeddah, na Arábia Saudita, o técnico tricolor revelou parte do papo.
“Conversa sobre amenidades, sobre a Seleção, sobre alguns jogadores do Fluminense que ele gostou, do jeito da gente jogar. Dentro disso. Nada muito especial. O que falou de mais agradável falou na própria coletiva, o reconhecimento pelos 20 minutos da partida que tivemos de domínio”, afirmou Diniz, após desembarcar no Rio de Janeiro.
“Guardiola gostou dos mais jovens. Outros já conhecia, como Marcelo e Felipe Melo. Mas ele gostou dos nossos jovens jogadores”, completou Fernando Diniz.
Vice do Mundial, o Fluminense termina 2023 com os títulos do Campeonato Carioca e da Libertadores. As conquistas da temporada foram valorizadas pelo treinador, assim como o estilo de jogo e a conexão com a torcida tricolor.
“Foi um ano espetacular. O sonho maior de todo tricolor, de conquistar a Libertadores, aconteceu. O Carioca foi fantástico, vencido de maneira inesquecível, em um domingo de páscoa, com uma grande goleada de virada.”
Avaliação de 2023
“O futebol que a equipe apresentou durante o ano, conseguimos promover a afirmação do Alexsander, Martinelli, André e Nino, que se tornaram jogadores de Seleção, a artilharia do Cano mais uma vez, a maneira como o Felipe termina a temporada. A equipe toda está de parabéns. A conexão com a torcida foi sem palavras. Talvez tenha sido o grande craque da temporada.”
Atuação no Mundial de Clubes
“Infelizmente não conseguimos ganhar o Mundial. A equipe lutou bravamente contra um time poderoso. Tomou um gol muito cedo e não se acovardou, soube jogar com dignidade. Mesmo perdendo por 4 a 0, teve momentos brilhantes na partida.”
“O estilo foi o que trouxe o Fluminense. O estilo são tantas coisas. As pessoas falam de futebol de maneira superficial. Os gols que tomamos não têm nada a ver com a característica do time, que é sair jogando, e muito a ver com aquilo que as pessoas sugerem que deveríamos ter feito, que é ficar marcando atrás.”
“Tomamos os gols em momentos quando estávamos marcando atrás. Quem gosta de falar sem pensar, fazer a crítica pela crítica, fazer aquela coisa feia, de analisar o resultado.”