A ex-presidente Dilma Rousseff custou R$ 1,92 milhão ao governo brasileiro em 2024, segundo levantamento do portal Metrópoles publicado nesta segunda-feira, 20. O valor coloca a petista na primeira colocação na lista de ex-presidentes da República que mais custaram aos cofres públicos.
O valor é referente a gastos com salário, manutenção e benefícios de sua equipe, que conta com seis pessoas. Uma delas reside na China, de acordo com o portal. Dilma é presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics”, localizado em Xangai.
Em 2024, os gastos com auxílio-moradia no país asiático somaram R$ 152 mil, enquanto as despesas com diárias alcançaram R$ 108 mil. As indenizações de representação no exterior totalizaram R$ 111 mil, e os salários pagos no exterior atingiram R$ 227 mil. Além disso, foram desembolsados R$ 804 mil em gratificações.
Dilma foi a ex-presidente que mais gastou
Em 2024, o gasto total dos ex-presidentes alcançou R$ 8,7 milhões. Depois de Dilma, quem apresentou o maior gasto foi Fernando Collor, com R$ 1,89 milhão, seguido por Jair Bolsonaro, com R$ 1,71 milhão, e Michel Temer, com R$ 1,42 milhão. José Sarney e Fernando Henrique Cardoso ocupam as últimas posições, com despesas de R$ 975 mil e R$ 790 mil, respectivamente.
Conforme previsto em lei, ex-presidentes da República têm direito a uma equipe pessoal composta por até oito pessoas: quatro destinadas à segurança e apoio pessoal, dois para assessoramento e dois motoristas. Além disso, cada ex-presidente conta com dois veículos oficiais.
Ex-presidentes não recebem diárias nem reembolso por passagens aéreas, mas sua equipe pode usufruir de despesas com diárias (nacionais e internacionais), passagens aéreas, locação de transporte, serviços de telefonia, além da manutenção dos veículos oficiais e gastos com combustível e lubrificantes, todos pagos com recursos públicos.