O jade ocupa o topo da lista das pedras preciosas mais resistentes, embora muitos pensem que os diamantes, por serem os mais duros, também sejam mais difíceis de quebrar. A resistência de uma pedra se refere a sua capacidade de resistir a arranhões e rachaduras. Um artigo do IFL Science explica mais sobre como e por que o jade é o mineral mais resistente do mundo.
O jade é composto por duas variedades: a jadeíta, mais rara e valorizada por sua cor e translucidez, e a nefrita, mais comum e amplamente utilizada devido à sua resistência.
A nefrita é o mineral natural mais resistente conhecido, superando até cerâmica e aço, o que a torna ideal para a produção de ferramentas desde a era neolítica. Sua estrutura fibrosa evita que se quebre facilmente, ao contrário dos diamantes, que, embora sejam mais duros, podem ser mais frágeis.
“Isso explica por que a nefrita foi usada nos tempos neolíticos para lâminas de faca, machados e, mais tarde, para esculturas ornamentais”, diz a Geoscience Australia.
Mineração da jadeíta é perigosa
- Na Nova Zelândia, a nefrita é chamada de pounamu e é utilizada na fabricação de ferramentas e ornamentos;
- A jadeíta, especialmente a verde, é altamente valorizada na China, com a maioria vindo da Birmânia, mas sua mineração é perigosa, resultando em acidentes graves e mortes;
- Devido a esse risco, se que deu origem ao termo “jade de sangue”.
A crescente preocupação com a ética na mineração de pedras preciosas impulsionou o interesse por alternativas cultivadas em laboratório. Recentes inovações incluem a produção de pedras preciosas de qualidade joalheira a partir de “sementes de rubi” e até cristais que brilham no escuro.