O Dia Mundial do Rock é celebrado neste sábado (13) ao redor do mundo. A data foi escolhida em homenagem a um marco da década de 1980, quando um festival beneficente reuniu grandes estrelas do gênero musical.
Idealizado pelo cantor e compositor irlandês Bob Geldof, o evento intitulado como “Live Aid” teve como objetivo arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia. Para isso, foram realizados dois shows simultâneos, um no Wembley Stadium, em Londres (RU), e outro no John F. Kennedy Stadium, na Filadélfia (EUA).
Durante as apresentações, o público era incentivado a ligar para um número de telefone para fazer as doações.
Realizado em 1985, o evento reuniu cerca de 72 mil pessoas no Wembley Stadium, em Londres, e 90 mil no JFK Stadium, na Filadélfia (Estados Unidos), além das mais 1 bilhão de pessoas em 100 países que acompanharam os shows ao vivo por TV e rádio. No line-up, o festival teve nomes como David Bowie, Mick Jagger, Queen, U2 e The Who.
Phil Collins, ex-integrante do Genesis, foi o único a ter se apresentado nos dois continentes – pegando um avião do Reino Unido para os EUA. Também foi ele quem, durante o festival, sugeriu a ideia do dia 13 de julho virar um marco para celebrar o rock ‘n’ roll. Os números variam, mas acredita-se que o Live Aid arrecadou aproximadamente US$ 100 milhões (esse valor, ao corrigirmos a inflação, valeria US$ 291,8 milhões hoje – ou seja, o total passaria de R$ 1,6 bilhão).
Por conta da data, diversas capitais farão celebrações. Em São Paulo, ocorre a Semana do Rock, que começou em 8 de julho. Já em Belo Horizonte, um festival será realizado em 13 de julho, no Estádio Mineirão, nomes como Os Paralamas do Sucesso, Titãs e Nando Reis.
*Com informações de Léo Lopes, da CNN
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