segunda-feira, março 31, 2025
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desemprego sobe para 6,8% no trimestre

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice subiu 0,7 ponto porcentual (p.p.), em relação ao trimestre anterior (6,1%).

A população desocupada chegou a 7,5 milhões de pessoas — um aumento de 10,4% no trimestre. Em comparação ao ano anterior, há uma queda de 12,5%. Já a população ocupada totaliza 102,7 milhões, uma redução de 1,2% no trimestre.

Quadro desemprego
Taxa de desocupação e de subutilização | Imagem: Divulgação/IBGE

A taxa composta de subutilização subiu para 15,7%, com aumento de 0,4 p.p. no trimestre e queda de 2,1 p.p. no ano. A população subutilizada chegou a 18,3 milhões, alta de 2,8% no trimestre e queda de 11,5% no ano.

O IBGE classifica como desocupadas as pessoas sem trabalho que estão procurando emprego. A soma desse grupo com o dos empregados totaliza a população dentro da força de trabalho no Brasil, que chegou a 110,1 milhões de pessoas — uma queda de 0,5% no trimestre

Já as pessoas subutilizadas são as que poderiam estar trabalhando, mas estão desocupadas, subocupadas (não trabalham todas as horas que poderiam) ou fora da força de trabalho potencial.

Carteira assinada e rendimento médio batem recorde, informa IBGE

O número de empregados no setor privado é de 53,1 milhões, o que representa uma queda de 0,8% no trimestre. O total de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,6 milhões, um recorde na série iniciada em 2012, de acordo com o IBGE.

Da mesma forma, o rendimento real médio habitual alcanço R$ 3,3 mil, o que também representa um recorde na série histórica. A massa de rendimento real habitual soma R$ 342 bilhões.

Já os empregados sem carteira somaram 13,5 milhões, queda de 6% no trimestre. O setor público também sofre queda no número de empregados, 3,9% no trimestre. As pessoas que trabalham por contra própria somam 25,9 milhões.

A taxa de informalidade no Brasil é de 38,1%, equivalente a 39,1 milhões de trabalhadores.

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 Estados e no Distrito Federal.

Via Revista Oeste

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