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Desembargador vota para cassar mandato de Moro

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) retomou, na tarde desta terça-feira, 9, o julgamento que pode resultar na cassação do mandato de senador de Sergio Moro (União-PR). A sessão de hoje, que teve início às 14h, começou com voto do desembargador Julio Jacob Junior, que havia pedido vista (mais tempo para analisar o caso) na segunda-feira 8. Ele votou contra o parlamentar.

Durante a leitura de seu voto, o que durou mais de duas horas e meia, Jacob Junior afirmou que as ações contra Moro se assemelham com o processo contra Selma Arruda. Eleita senadora por Mato Grosso em 2018, ela teve o mandato cassado pouco mais de um ano depois de assumir o cargo no Congresso Nacional. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela cometeu abuso de poder econômico durante a pré-campanha.

Jacob Junior votou pela cassação do mandato de Moro. Assim, o magistrado concordou com as alegações feitas pelos advogados do PL e da federação partidária composta por PT, PCdoB e do PV. Os partidos ingressaram com ações no TRE-PR alegando que o ex-juiz federal cometeu abuso de poder econômico durante o período da pré-campanha de 2022.

Até o fim de março de 2022, Moro estava filiado ao Podemos de São Paulo e se apresentava como pré-candidato a presidente da República. No entanto, ele se filiou ao União Brasil do Paraná e se candidatou a senador. Recebeu mais de 1,9 milhão de votos e foi eleito com o equivalente a 33,5% dos votos válidos.

Dessa forma, Jacob Junior acompanhou o voto de José Rodrigo Sade, pela cassação do mandato de Moro. Até o momento, votaram a favor de Moro o relator Luiz Carrasco Falavinha de Souza, Cláudia Cristina Cristofani e Guilherme Frederico Hernandes Denz.

Julgamento de Moro segue no TRE-PR

O julgamento do caso envolvendo Moro segue no TRE-PR. O próximo a votar será o desembargador eleitoral Anderson Ricardo Fogaça. O presidente da Corte eleitoral, Sigurd Roberto Bengtsson, será o último a votar. A previsão, ao menos por ora, é de que o julgamento chegue ao fim ainda na sessão desta terça-feira.

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Independentemente do resultado, as partes podem, a saber, recorrer ao TSE.

Via Revista Oeste

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