terça-feira, setembro 17, 2024
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Desde as eleições, presos políticos na Venezuela chegam a 1,5 mil

Desde as eleições de 28 de julho, mais de 1,5 mil pessoas foram presas na Venezuela. A maioria delas é opositora da ditadura de Nicolás Maduro, acusado por observadores internacionais de fraude eleitoral.

Depois de 29 de julho, a ONG Foro Penal registrou 1.503 prisões na Venezuela, até a manhã deste domingo. Entre os detidos estão 129 adolescentes, 14 indígenas, 18 pessoas com deficiência e 200 mulheres. Gonzalo Himiob, vice-presidente da organização, afirmou: “Continuamos recebendo, verificando e processando denúncias”.

Repressão de Maduro se intensifica depois das eleições na Venezuela

As prisões ocorrem em um contexto de intensa repressão pelo governo de Nicolás Maduro, declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Ligado ao governo, o órgão ainda não apresentou as atas eleitorais que comprovem a vitória.

Desde o final das eleições, venezuelanos de várias cidades têm protestado contra Maduro e o resultado anunciado, que consideram manipulado.

O último grande protesto ocorreu em Caracas, no sábado 17. Milhares de pessoas se reuniram em manifestação convocada por María Corina Machado, líder da oposição no país.

Na manhã do domingo 17, María publicou em sua conta no Twitter/X: “Encerramos uma semana em que demonstramos que não há barreiras entre os venezuelanos que estão aqui e os que estão fora.

Ela agradeceu ao povo pelo que chamou de “enorme demonstração de coragem”. “Obrigado a toda a Venezuela, ativa nesta luta; e obrigado a todos os venezuelanos que em todo o mundo estão unidos para respeitar a soberania popular”, escreveu María.

Assista às imagens do protesto na Venezuela que movimentou milhares de manifestantes neste sábado, 17, em Caracas:

Operação ‘Tun Tun’

O regime chavista implementou na Venezuela a chamada “Operação Tun Tun”, que usa o aparato do Estado para reprimir e silenciar os manifestantes. A ação resultou em centenas de prisões e sequestros de importantes opositores e participantes dos protestos.



Via Revista Oeste

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