Quando começou a praticar crossfit em 2017, Amanda Schott não imaginava que defenderia o Brasil em uma edição de Jogos Olímpicos apenas sete anos depois. Nesta sexta-feira (9), ela ficou na 8ª posição na disputa para atletas de até 71kg no levantamento de peso olímpico.
Foram apenas quatro anos de treinamento dedicado à modalidade até competir no maior palco do esporte mundial. Tudo isso graças a vídeos publicados na internet, que chamaram a atenção da comissão da Seleção Brasileira de LPO.
“Comecei no crossfit em 2017. Em 2019, meu atual treinador me descobriu graças à internet, pelo Instagram. Ele viu um movimento meu e me chamou para fazer um teste. Foi em 2020 que eu comecei a treinar o levantamento de peso olímpico de verdade. Olha onde eu estou em quatro anos”, disse à Itatiaia.
O oitavo lugar nos Jogos Olímpicos é motivo de comemoração. A brasileira perdeu 16kg para poder atuar na categoria e superou uma lesão no início do ano para competir em Paris.
“Eu estou muito feliz mesmo. Entrei nessa competição como uma forma de presente a mim mesmo. No início do ano eu sofri uma lesão muito séria. Então ter me classificado foi um grande presente. Eu fiz cada etapa dessa corrida olímpica valer a pena. Então estou muito orgulhosa”, completou.
Na final olímpica, Amanda Schott somou 229kg nos pesos do arremesso e arranco. A medalha de ouro foi conquistada pela norte-americana Olivia Reeves, que conseguiu alcançar o total de 262kg. A prata ficou com a colombiana Mari Sanchez (257kg) e o bronze com a equatoriana Paola Palacios (256kg).