Um filhote de naja que desapareceu do Instituto Butantan, em São Paulo, foi encontrado nesta quinta-feira, 6.
O animal, macho, estava no duto do Laboratório de Hematologia, depois de ficar sumido por cerca de um mês. O Instituto Butantan informou que a cobra está recebendo os cuidados necessários.
Funcionários escutaram movimentos no duto e localizaram a naja. A hipótese é que a cobra tenha se escondido no laboratório e, eventualmente, parado nos dutos. Espécies do gênero são venenosas e se alimentam de roedores, anfíbios, aves, lagartos, peixes e até outras cobras.
“Não houve fuga do filhote de cobra na área de visitação pública. O laboratório é frequentado apenas por profissionais e pesquisadores”, destacou o Instituto Butantan.
Depois do incidente, o instituto acionou um plano de contingência, incluindo uma apuração interna. Embora câmeras fossem consultadas, não houve sinal da cobra fora do laboratório.
Nesta quinta, funcionários escutaram movimentos no duto e encontraram o animal. Há a hipótese de que a naja tenha se escondido por todo o laboratório e, por fim, parado nos dutos.
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Características da naja-de-monóculo
A naja-de-monóculo, originária do sul da Ásia, é encontrada na China, na Índia, na Tailândia e no Vietnã. Ela pertence à família Elapidae, que inclui cobras corais e serpentes marinhas e australianas.
Essas cobras possuem um par de presas inoculadoras de veneno, que tem propriedades neurotóxicas e necrosantes.
A naja-de-monóculo é famosa pelo desenho em forma de lente na parte posterior da cabeça e pelo capelo que usa como defesa.