sexta-feira, julho 5, 2024
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Deputado pede suspensão da promoção do delegado que indiciou família que discutiu com Moraes em aeroporto

O deputado federal Coronel Meira (PL-PE) pediu, nesta quinta-feira, 6, a suspensão da promoção de Thiago Rezende. Ele foi o delegado da Polícia Federal (PF) o que indiciou a família de Roberto Mantovani por, supostamente, ter hostilizado o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto de Roma.

O parlamentar fez dois requerimentos: um para ser encaminhado ao Ministério da Justiça e outro ao Tribunal de Contas da União (TCU). Coronel Meira solicita detalhes da promoção do delegado.  

No documento, o deputado também traz perguntas sobre a designação de Rezende para exercer o cargo oficial na Europa ter ocorrido dias antes do indiciamento da família Mantovani. 

À época, a PF já havia concluído as investigações sobre o caso. O então delegado responsável, Hiroshi de Araújo Sakaki, havia decidido não indiciar os acusados. 

“Portanto, o recuo da PF com relação ao indiciamento, dias depois da designação de Thiago Rezende para ocupar cargo na Europol, causou estranheza”, afirma Meira. “Se as investigações já foram concluídas, por que a PF recuou sobre o indiciamento dos acusados?”  

Em julho de 2023, Alexandre de Moraes acusou Mantovani e sua família por supostamente o ter hostilizado. Segundo a acusação, eles teriam chamado o ministro de “bandido, comunista e comprado”. 

Entretanto, o então delegado Hiroshi Sakaki encerrou a investigação. Ele concluiu que Mantovani cometeu crime de injúria real contra o filho de Alexandre de Moraes, mas não promoveu o indiciamento.

Segundo o Sakaki, uma instrução normativa da PF veda o indiciamento por crime de menor potencial ofensivo, de pena máxima de dois anos. 

Agora o novo delegado do caso entendeu que, além de injúria, os três cometeram o crime de calúnia. Rezende disse que o crime foi agravado por ter sido perpetrado contra um funcionário público em razão de suas funções.

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Via Revista Oeste

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