sábado, novembro 23, 2024
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Deputado denuncia corregedor da PM por postagem contra Boulos

O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) apresentou uma representação ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) contra o corregedor-geral da Polícia Militar, coronel Fábio Sérgio do Amaral. A ação foi motivada por uma manifestação do coronel contra o pré-candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.

Amaral teria compartilhado em seu perfil no WhatsApp uma imagem de Guilherme Boulos com um fundo preto, dentro de um círculo vermelho cruzado por uma faixa da mesma cor, semelhante ao símbolo de “proibido estacionar”. A imagem incluía a frase: “Ele não”.

Na representação, Valente alegou que o coronel utilizou uma rede social como ferramenta para disseminar conteúdo político sobre Guilherme Boulos. Segundo o parlamentar, isso “vincula negativamente a imagem da Polícia Militar a uma polícia de governo e não de Estado, como deve ser”.

Em nota ao jornal Folha de S. Paulo, a assessoria do Governo de São Paulo informou que a publicação foi compartilhada temporariamente no perfil particular do oficial, que é restrito aos seus contatos pessoais. A assessoria não esclareceu se haverá algum tipo de punição ao corregedor.

Campanha de Guilherme Boulos pode ter verba menor

Uma ala do PT está relutante em fornecer suporte financeiro para a campanha de Guilherme Boulos, mesmo depois do compromisso do presidente Lula (PT) de apoiar a candidatura.

O desejo de Boulos e seu partido, o Psol, é que o PT contribua com cerca de R$ 40 milhões. O objetivo é atingir o limite legal de gastos de R$ 70 milhões. A legenda é a mesma de sua vice, Marta Suplicy.

Apesar do compromisso de Lula, a expectativa dentro do PT é que o aporte seja menor do que o solicitado por Boulos, pois pré-candidatos petistas de outras cidades também reivindicam recursos para suas campanhas.

O PT indicou que fará repasses a Boulos, mas o montante ainda não está definido. O aporte está condicionado ao apoio do Psol à candidatura de Rogério Correia (PT) à Prefeitura de Belo Horizonte.

Em reunião virtual na última segunda-feira, 8, o comando do PT decidiu não destinar recursos de seu fundo eleitoral a outros partidos nas eleições de 2024.

Via Revista Oeste

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