sábado, maio 31, 2025
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Deputada norte-americana apoia sanções contra Moraes

A decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar sanções a autoridades estrangeiras que violem a liberdade de expressão ganhou apoio de parlamentares norte-americanos. A deputada republicana Maria Elvira Salazar afirmou nesta quinta-feira, 29, que a medida pode servir de alerta para “tiranos ao redor do mundo”. A congressista mencionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a quem chamou de “simpatizante autoritário”.

Ela também deixou um recado para o magistrado brasileiro nas redes sociais: “Se você tentar censurar cidadãos norte-americanos, mesmo além das fronteiras, não será bem-vindo aos EUA.” Maria Elvira ainda disse que “os dias em que repressores usufruíam das nossas liberdades enquanto as negavam a outros acabaram”. “A liberdade de expressão é sagrada e nós a defenderemos em todos os lugares.”

Conselheiro de Trump também menciona Moraes

Jason Miller, conselheiro do presidente dos EUA, Donald Trump, concorda com Maria Elvira. Ele marcou Moraes em uma postagem no X quando se referiu ao anúncio do governo Trump de restrição de vistos para estrangeiros que violarem a liberdade de expressão.

Jason Miller estava no Brasil porque participou da Conferência da Ação Política Conservadora | Foto: Mídias sociais

Na mensagem em que mencionou o perfil do magistrado, Miller escreveu: “Compartilhe isso com alguém que lhe vem à mente imediatamente ao ler isso. Ok. Vou começar. Olá, @Alexandre!”. A conta do ministro, no entanto, está inativa na plataforma desde fevereiro de 2025, quando decidiu cancelar o perfil.

Governo dos EUA não aceitará estrangeiros autoritários

Nesta quarta-feira, 28, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o governo Trump não aceitará que estrangeiros atuem para limitar o direito à liberdade de expressão de seus cidadãos.

Além de Moraes, a medida pode atingir autoridades de outros países. Os funcionários da Ofcom, entidade reguladora das comunicações do Reino Unido podem ser afetados. O órgão britânico atua na aplicação da Lei de Segurança On-line.

Trata-se de uma legislação criticada por prever sanções severas contra empresas de tecnologia que não removam conteúdos considerados prejudiciais. Segundo o jornal britânico The Telegraph, o anúncio de Rubio surpreendeu autoridades do Reino Unido, que buscaram esclarecimentos com a Casa Branca na noite de quarta-feira.



Via Revista Oeste

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