terça-feira, novembro 26, 2024
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Depois de reunião com Lula, Nísia deve promover novas mudanças na Saúde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e alguns secretários da pasta no Palácio da Alvorada nesta terça-feira (19). O encontro aconteceu para que Lula pudesse conhecer alguns nomes do segundo escalão da pasta.

Segundo integrantes do governo, algumas mudanças na pasta foram discutidas no encontro, entre elas a modificação e chegada de novos nomes para melhorar a posição política do ministério.

A avaliação é que as mudanças poderiam melhorar e fortalecer a atuação de Nísia à frente da saúde. Segundo um auxiliar do presidente, Lula faz questão de fortalecer Nísia para evitar mais uma demissão de mulher no seu governo.

Além disso, o mandatário cobrou, durante a reunião de mais de duas horas, uma melhora na comunicação da ministra, principalmente, em assuntos como dengue e ações nas terras Yanomami.

A secretaria de Atenção Especializada à Saúde é um dos postos que deve sofrer alteração já nas próximas semanas. O antigo secretário, Helvécio Magalhães Júnior, foi exonerado nesta terça-feira. Nilton Pereira, atualmente diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência, assumiu de forma temporária até a escolha do novo secretário.

Ontem, Nísia também demitiu o então chefe do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), Alexandre Telles, por conta de crise que atinge os hospitais federais no Rio de Janeiro. A escolhida para substituir Telles foi a atual superintendente do Ministério da Saúde no estado, Maria Aparecida Braga, que vai acumular as duas funções.

A equipe da ministra Nísia Trindade avalia várias medidas urgentes nos hospitais do estado, entre elas, o remanejamento de profissionais de saúde e contratos emergenciais para médicos, já que existe falta de profissionais.

Uma outra possibilidade que vem sendo discutida é a publicação de um decreto de calamidade, que permitiria que contratos para aquisição de insumos e melhoria da infraestrutura pudessem ser feitos sem licitação.

Via CNN

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