sexta-feira, novembro 22, 2024
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Depois de matar delator do PCC, assassinos fogem em ônibus

A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo analisou uma série de fotos que mostram quais foram as condutas dos dois executores do empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC, morto depois de uma emboscada na Grande São Paulo.

Conforme as imagens, a dupla abandonou o carro que usou no crime, se livrou das armas e, depois, embarcou em um ônibus de transporte coletivo municipal como forma de fugir do local e despistar eventuais perseguições.

Criminosos fuzilam delator com dez tiros

Os dois assassinos adotaram essas medidas assim que fuzilaram a vítima com dez tiros pouco depois de o empresário desembarcar na área de voos domésticos do Aeroporto Internacional de Guarulhos. 

Os investigadores tentam, agora, identificar quem são esses homens para prendê-los. O crime ocorreu no dia 8 de novembro, mas a polícia ainda não conseguiu deter nenhum suspeito.

O ataque durou poucos segundos e provocou pânico entre as pessoas que circulavam pelo aeroporto. Um motorista de aplicativo morreu depois de receber um dos disparos. As balas feriram outras três pessoas que estavam no local.

Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público e Polícia Federal trabalham na investigação do caso. As autoridades tentam identificar os assassinos. O objetivo é saber principalmente quem mandou matar Vinicius e qual o motivo do homicídio.

Antes de ser morto, Gritzbach havia feito um acordo de delação premiada que a Justiça homologou como contrapartida de uma denúncia. A delação referia-se à atuação de membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em atividades de lavagem de dinheiro e corrupção por parte de agentes de segurança pública.

As autoridades admitem como principais hipóteses do assassinato o envolvimento de integrantes da facção criminosa, de policiais civis e um agente penitenciário denunciados por Vinicius. Além disso, há ainda policiais militares da escolta pessoal do empresário e um de seus devedores que poderiam ter motivações diretas na execução.

Vinicius trabalhava no ramo imobiliário, tinha segurança particular e já havia sido ameaçado antes por alguns de seus desafetos. Apesar de a força-tarefa ter a convicção de que os dois homens que aparecem na foto acima são os executores do empresário, eles ainda tentam identificar quem são essas pessoas.

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Via Revista Oeste

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