segunda-feira, setembro 30, 2024
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Depois de engolir água do Sena, atleta brasileira diz que ‘rezar’

Depois de engolir água do rio Sena, a atleta brasileira Ana Marcela Cunha, 4ª colocada na maratona aquática dos Jogos Olímpicos de Paris, disse que vai ter de “rezar” para ficar bem. A competição da qual participou ocorreu nesta quinta-feira, 8.

O receio da nadadora, que deu o depoimento ao jornal O Globo, é que ela sofra consequências como a triatleta Claire Michel. A esportista belga ficou doente e até precisou ser hospitalizada depois da prova individual no rio.

A promessa de despoluição do Sena era um dos grandes legados de Paris-2024, mas está em constante análise. As condições da água resultaram no adiamento dos treinos de triatlo e na desistência de atletas da maratona aquática de treinar na véspera da competição. 

“Acho que vai dar tudo certo”, disse Ana Marcela ao fim da prova. Os possíveis efeitos só virão daqui a alguns dias.

Atletas contraem infecção intestinal depois de engolir água do rio Sena

O Comitê Olímpico Português anunciou nesta quarta-feira, 7, que dois triatletas da equipe portuguesa apresentaram infecções gastrointestinais depois de nadarem no Sena no último dia 5, segundo o jornal O Globo

Entre mais de 100 competidores que participaram das provas no rio, na Olimpíada de Paris 2024, cinco adoeceram nos dias seguintes. 

Um dos competidores, Vasco Vilaça está com sintomas mais graves comparado à atleta Melanie Santos. Segundo o COP, ambos estão com a saúde estável e estão sob monitoramento na Vila Olímpica. 

Outro competidor, Adrien Briffod, da Suíça, também ficou de fora da mesma prova em função de uma infecção gastrointestinal. O problema também afetou o seu substituto, Simon Westermann.

Desde 1923, autoridades proibiram a população de nadar no Rio Sena, devido à má qualidade da água. No entanto, em 2015, a Prefeitura de Paris investiu 1,4 bilhão de euros em um projeto de limpeza do rio para possibilitar a realização de eventos durante as Olimpíadas.

Via Revista Oeste

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