domingo, outubro 6, 2024
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Depois de chamar ministro de Lula de incompetente, Lira fala em erro

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não vê problema em admitir erro por ter chamado o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha,  de “desafeto pessoal” e “incompetente”. A declaração foi feita em entrevista concedida na terça-feira 23 ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, na qual Lira manteve as críticas à articulação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

“Eu tenho erros e acertos, não tenho problema de reconhecer o erro quando eu faço. Eu já vinha apontando ao governo há alguns meses que não funciona a articulação política. Se você prestar atenção, há um esforço muito grande para que as matérias cheguem maduras ao plenário”, declarou. “Eu poderia ter adjetivado melhor ou pior, sou humano, posso errar e posso acertar, mas a política para mim precisa ser reta, clara, nada por trás.”

Lira disse que não tem reclamações sobre a relação dele com Lula, com quem se reuniu no domingo 21 no Palácio da Alvorada. “Não tenho do que me queixar com a relação com Lula, mas é um político que se preocupa com a equiparação de nível, de crescimento da população, isso é o que move as conversas”, argumentou.

Lira diz que não interferiu em votação sobre prisão de Chiquinho Brazão 

Chiquinho Brazão é apontado pela Polícia Federal como o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco
Chiquinho Brazão é apontado pela Polícia Federal como o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco | Foto: Divulgação/Agência Câmara

Perguntado sobre a votação da manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), Lira negou ter feito qualquer interferência a favor da libertação do parlamentar e que cada partido orientou a votação. O deputado está preso sob acusação de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

“Essa é uma inverdade, não há um deputado que diga que influenciei no voto, é uma discussão muito pessoal de cada partido e de cada parlamentar, ali não estávamos discutindo se matou ou se não matou, estávamos discutindo as condições da prisão”, declarou o presidente da Câmara.

Via Revista Oeste

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