sexta-feira, novembro 22, 2024
InícioPolíticaDepoimento de Elon Musk à PF demandaria cooperação internacional com EUA

Depoimento de Elon Musk à PF demandaria cooperação internacional com EUA

A Polícia Federal (PF) avalia um pedido de cooperação com os Estados Unidos na investigação contra o dono da rede social X, o bilionário Elon Musk. O inquérito foi aberto na segunda-feira (9).

Um eventual depoimento de Musk dependeria desse acordo. O empresário não é brasileiro, mora nos Estados Unidos, e uma eventual oitiva dele exige acordos entre governos.

Investigadores ouvidos pela CNN explicam que a cooperação jurídica é um processo longo, passa por muitas instâncias e depende de uma série de requisitos e da legislação de cada país.

Investigadores, no entanto, têm dimensão da dificuldade para que as autoridades dos EUA concordem com o depoimento do bilionário. Historicamente, as autoridades americanas não costumam dar andamento a pedidos nesse sentido.

A reportagem apurou que o eventual depoimento de Elon Musk é um objetivo para a segunda fase das apurações. Neste momento, o foco será ouvir os representantes da rede social no Brasil, juntar ao inquérito as postagens feitas por Musk e promover diligências.

Nos últimos dias, Musk fez uma série de publicações em seu perfil no X acusando Moraes de “promover censura no Brasil”. Afirmou que o magistrado deveria renunciar ou sofrer impeachment.

Musk também anunciou que liberaria contas na rede social que haviam sido bloqueadas por decisões judiciais. O empresário afirma que as “multas pesadas” aplicadas pelo ministro estão fazendo a rede social perder receitas no Brasil.

No domingo, Moraes incluiu o dono do X como investigado no inquérito das milícias digitais e mandou abrir uma investigação para apurar as condutas do bilionário no possível cometimento de delitos como obstrução de Justiça ou incitação ao crime.

Os advogados que representam o X no Brasil disseram nesta terça-feira (9) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a empresa no país não tem “capacidade” de interferir na administração da plataforma.

Eles também afirmam que a representação no Brasil não tem “autoridade” para tomar decisões relativas ao cumprimento de ordens judiciais.

Via CNN

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui