sábado, setembro 28, 2024
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Delegação dos EUA vai levar seu próprio aparelho de ar condicionado a Paris

A equipe olímpica dos Estados Unidos está entre as várias delegações que levarão seus próprios aparelhos de ar condicionado para os Jogos Olímpicos de Paris. O evento será realizado de 26 de julho a 11 de agosto deste ano, na França.

A decisão contraria os organizadores das Olimpíadas, que não vão disponibilizar aparelhos de ar condicionado nos quartos dos atletas. Eles prometeram fazer dos Jogos Olímpicos “os mais ecológicos de todos os tempos”.

“Quero que os Jogos Olímpicos de Paris sejam exemplares do ponto de vista ambiental”, disse a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, sobre os planos para as Olimpíadas.

As equipes norte-americanas, no entanto, não concordaram com a iniciativa. Na última sexta-feira, 22, Sarah Hirshland, CEO do Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA, afirmou que a federação fornecerá esses aparelhos para seus atletas.

“Como você pode imaginar, este é um período em que consistência e previsibilidade são críticas para o desempenho da equipe dos EUA”, disse Sarah Hirshland, conforme noticiou o jornal norte-americano New York Post. “Em nossas conversas com os atletas, isso foi uma prioridade e algo que eles consideraram um componente crucial em sua capacidade de desempenho.”

Outros países que vão levar seus próprios aparelhos de ar condicionado a Paris 

De acordo com o jornal The Washington Post, Alemanha, Austrália, Itália, Canadá e Grã-Bretanha também vão levar seus próprios aparelhos de ar condicionado para a França.

A temperatura média alta em Paris em 1º de agosto é de 26ºC. O objetivo é manter os quartos com uma temperatura inferior. As salas também estarão equipadas com ventiladores. 

Uso de ar-condicionado em residências europeias

De acordo com a Agência Internacional de Energia, menos de uma em cada dez residências na Europa possui aparelhos de ar condicionado. Os números em Paris são ainda menores. 

O estudo afirmou que, dos 1,6 bilhão de aparelhos em uso em todo o mundo em 2016, mais da metade estava na China (570 milhões) e nos Estados Unidos (375 milhões). Toda a União Europeia possui cerca de 100 milhões, de acordo com o relatório.

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Via Revista Oeste

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