segunda-feira, novembro 25, 2024
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Defesa nega golpe de R$ 22 milhões em Dudu, do Palmeiras, e resiste à prisão

Thiago Donda é acusado de ser participante de um desfalque de mais de R$ 22 milhões sofrido por Dudu, jogador do Palmeiras. Em contato com a Itatiaia, a defesa do empresário, que tem mandado de prisão expedido e está foragido, negou a veracidade das acusações.

A auditoria contratada pelo atleta atualizou os valores do caso para R$ 22.221.192,78, segundo publicação inicial do “Ge”. A defesa contestará as cifras nos tribunais e recorreu sobre a prisão preventiva.

“Quanto à possibilidade de se entregar, todas as decisões estão sendo tomadas com base no respeito ao devido processo legal, e estamos recorrendo judicialmente para garantir que a verdade seja reconhecida. Sobre as acusações, Thiago reafirma que é inocente e que sua versão será esclarecida nos autos. A auditoria, contratada, conclui algo que não condiz com a realidade dos fatos e será devidamente contestada no âmbito judicial”, afirmou Wellington Vieira Martins Jr., advogado de Thiago Donda no caso.

Ainda de acordo com a defesa, o decreto de prisão temporária seria desnecessário. Na última segunda-feira (9), o ex-gerente de contas bancárias de Dudu, Joelson Aguilar dos Santos, foi preso em mandado semelhante.

Segundo Wellington Vieira Martins Jr, a prisão também é desproporcional e desprovida de base jurídica sólida.

“A defesa confia plenamente na Justiça e acredita que a verdade prevalecerá. Consideramos totalmente desnecessária a prisão temporária decretada contra Thiago Donda e estamos certos que sua inocência será comprovada no decorrer do processo”, disse o advogado, que seguiu:

“Também recebemos com absoluta surpresa a decisão que determinou a prisão temporária, especialmente considerando que os autos do inquérito não trazem qualquer elemento que justifique essa medida extrema e o Sr. Thiago Donda sempre esteve à disposição das autoridades. Que por sua vez, nunca marcaram data para ouvir a versão dele sobre os fatos. Não há qualquer indício ou circunstância que aponte para a necessidade dessa privação de liberdade, seja para a preservação da ordem pública, para evitar prejuízo às investigações ou por qualquer outro fundamento legal. A decisão é desproporcional, e nos parece desprovida de base jurídica sólida”, concluiu.

Em 2023, Dudu descobriu que a empresa em que recebe os direitos de imagem do Palmeiras não pagava impostos desde 2018. Mesmo sem conhecimento do jogador, existia até um acordo para quitar as dívidas.

Os advogados e as investigações suspeitam que Thiago Donda seria o responsável por usar o dinheiro destinado a impostos de forma indevida. As suspeitas englobam outras fraudes, como falsificações de assinaturas, transferências via PIX e TED não autorizadas, entre outras.

Procurada pela Itatiaia, a assessoria de imprensa de Dudu informou que o caso está sendo conduzido por sua equipe jurídica, liderada pela Dra. Adriana Cury e pelo Dr. Cid Vieira.

Os advogados acreditam que as ordens de prisão de Thiago Donda, ex-empresário pessoal do jogador, e Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente do Banco Bradesco e responsável pelas contas bancárias do atleta, na época dos acontecimentos, são reflexo direto do que o inquérito policial apurou até o momento.

 

Via CNN

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