A primeira visita aos destroços do Titanic desde o desastre do submersível Titan acontecerá muito em breve. No último sábado, 13 de julho, a “Expedição 2024” da empresa RMS Titanic zarpou dos Estados Unidos a bordo de um navio de 106 m do porto de Galliano, cidade que fica no estado de Luisiana.
Esta é a nona expedição da empresa — e a primeira desde a implosão do submersível da OceanGate. O objetivo é fazer o levantamento de imagens mais detalhado do naufrágio e verificar como o ambiente marinho está afetando o que sobrou do navio que afundou em 1912.
Expedição ao Titanic não terá submersível
- Diferentemente de expedições anteriores, esta não terá um submersível como o Titan para transporte de passageiros;
- Dois veículos subaquáticos operados remotamente serão usados para visitar o que resta do Titanic;
- Um deles é o Ultra Heavy Duty X-Treme, da Schilling Robotic;
- O veículo suporta mergulhar a 4 mil metros de profundidade e pode levar até 450 kg de carga útil;
- Ele é impulsionado por um motor elétrico de 250 cavalos e possui sistema de vídeo de alta resolução que envia imagens em tempo real;
- Um segundo ROV usará um sistema de laser para mapear com precisão o layout do naufrágio;
- A RMS Titanic diz que nenhum artefato será coletado durante a visita programada para ocorrer ainda em julho.
Outra novidade é a inclusão de um magnetômetro na pesquisa, que detectará todos os metais nos destroços e qualquer metal enterrado sob o lodo do fundo. Como mencionado antes, objetivo da Expedição 2024 é fazer a varredura de imagem digital mais abrangente do naufrágio desde 2010. Os dados vão possibilitar ver como os restos do navio estão se deteriorando ou quais artefatos estão em risco e precisam ser recuperados para conservação.