Danos em cabos submarinos no Mar Vermelho tem causado problemas nas redes de telecomunicações. Por conta disso, fornecedores precisam redirecionar até um quarto do tráfego entre Ásia, Europa e Oriente Médio – entra aqui até a internet.
Para quem tem pressa:
- Cabos submarinos no Mar Vermelho, essenciais para a infraestrutura global de telecomunicações, sofreram danos, o que afetou o tráfego de dados entre Ásia, Europa e Oriente Médio, com fornecedores redirecionando cerca de 25% dele;
- Estes cabos subaquáticos, fundamentais para a conectividade da internet global, recebem investimentos de gigantes da tecnologia como Meta, Google e Amazon;
- A reparação dos cabos enfrenta atrasos devido à necessidade de permissões especiais. A Seacom, por exemplo, informou que os trabalhos de reparo vão demorar pelo menos um mês para começarem, indicando possíveis interrupções prolongadas no serviço de internet;
- O incidente ocorre após advertências sobre possíveis ataques dos rebeldes Houthi aos cabos. O grupo negou envolvimento e alegou ação de unidades militares britânicas e estadunidenses. Reino Unido e Estados Unidos não comentaram sobre o assunto.
Esses cabos subaquáticos são uma espécie de força invisível por trás do ciberespaço, conforme descrito em reportagem da CNN. Para você ter uma ideia da importância deles, muitos são financiados pelas gigantes estadunidenses de tecnologia (por exemplo: Meta, Google e Amazon).
Problemas nos ‘cabos da internet’ no Mar Vermelho
A HGC Global Communications, de Hong Kong, relatou que 25% do tráfego nessas regiões foi impactado e tem trabalhado para redirecionar o tráfego e minimizar interrupções.
A causa exata do dano aos cabos e os responsáveis ainda não foram especificados pela HGC. Já a Seacom, proprietária de um dos sistemas afetados, indicou que os reparos não começarão por pelo menos mais um mês devido ao tempo necessário para obter as permissões para atuar na região.
Esses cabos submarinos são cruciais para a internet global, com investimentos significativos de grandes empresas de tecnologia. Danos a essas infraestruturas podem resultar em interrupções consideráveis, como visto em eventos anteriores.
O incidente ocorre após advertências sobre possíveis ataques dos rebeldes Houthi aos cabos. O grupo negou envolvimento e alegou ter sido ação de unidades militares britânicas e estadunidenses. Autoridades do Reino Unido e EUA não comentaram sobre as acusações.
Entre os sistemas de cabos afetados estão o Asia-Africa-Europe 1 e o Europe India Gateway, este último tendo a Vodafone (operadora inglesa) como um dos principais investidores. A Vodafone não comentou sobre o incidente.