A Guarda Costeira dos Estados Unidos deu início a uma série de audiências públicas que fazem parte das investigações sobre a implosão do Titan. Uma das pessoas ouvidas foi uma ex-funcionária da OceanGate, empresa responsável pelo submarino. Antonella Wilby disse que o veículo dependia de um sistema de navegação incrivelmente complicado, mas que os dados precisavam ser transcritos à mão e depois no Excel.
OceanGate não queria usar software padrão para processar dados
Segundo a ex-funcionária da empresa, o sistema de posicionamento acústico gerava dados sobre a velocidade, profundidade e posição do submarino. Essas informações são normalmente carregadas automaticamente no software de mapeamento para acompanhar a posição do veículo.
No entanto, no caso do Titan estas informações precisavam ser transcritas em um caderno à mão e depois inseridas no Excel antes de carregar a planilha no software de mapeamento para rastrear a posição dele.
Wilby disse que recomendou que a empresa usasse um software padrão para processar os dados. A resposta, entretanto, foi que a OceanGate queria desenvolver um sistema interno, mas não tinha tempo suficiente para isso. As informações são da The Verge.
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Cinco pessoas morreram na tragédia
- O submarino Titan, operado pela empresa OceanGate, implodiu em 18 de junho de 2023 durante uma expedição aos destroços do Titanic, localizados a cerca de 4 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico.
- A bordo estavam cinco tripulantes, que morreram na tragédia.
- O contato com a embarcação foi perdido aproximadamente 1 hora e 45 minutos após o início da descida.
- Quatro dias após o desaparecimento, destroços do submersível foram encontrados pela Guarda Costeira dos EUA, revelando sinais de uma implosão a cerca de 3.800 metros de profundidade, ocasionada pela perda de pressão da cabine.
- O Titan era um submarino de pesquisa de cinco pessoas, projetado para mergulhar a profundidades de até mil metros.
- A expedição tinha como objetivo realizar pesquisas sobre o naufrágio e filmar imagens em alta resolução.
- A implosão do Titan foi o primeiro grande acidente com um submarino turístico em mais de 20 anos.
- O caso não apenas chocou a comunidade de exploradores subaquáticos, mas também provocou uma reflexão profunda sobre os riscos e desafios associados à exploração em águas profundas.
- As circunstâncias exatas que levaram à implosão do Titan ainda estão sob investigação por autoridades competentes.
- O objetivo é determinar as causas da tragédia e implementar medidas preventivas para garantir a segurança de futuras expedições submarinas.