sexta-feira, setembro 20, 2024
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Criminoso esfaqueia judeu perto de sinagoga nos EUA

A polícia norte-americana acusa Vincent Sumpter, morador de Nova York, de crime de ódio. Segundo os agentes, ele gritou “Viva Palestina”, depois de esfaquear um jovem identificado como Yechiel Michel Dabrowskin. O esfaqueamento se deu nas proximidades de uma sinagoga, no último sábado, 12. 

O crime ocorreu próximo à sede da comunidade judaica Chabad-Lubavitch. O rabino Yaacov Behrman, porta-voz da sinagoga, afirmou que o criminoso exaltou a Palestina antes de esfaquear a vítima no peito. 

“Este é, obviamente, um crime muito sério, e tem havido muita retórica antissemita”, disse o rabino, segundo noticiou o jornal norte-americano The New York Times. “Esse caso me preocupa, porque parece que isso vai se tornar cada dia mais comum, infelizmente.”

Momento do ataque perto da sinagoga

A imagem mostra o criminoso, que usava um moletom com capuz, e vários jovens com camiseta branca e calça preta.

Depois disso, o grupo tentou confrontá-lo por causa da manifestação. Segundo a polícia, foi nesse momento que o criminoso esfaqueou a vítima. 

Mark Treyger, diretor-executivo do Conselho de Relações Comunitárias Judaicas de Nova York, comentou uma postagem nas redes sociais sobre o ataque de sábado. “Esta é uma escalada perigosa do clima atual e deve indignar todos os nova-iorquinos, pois é um ataque a cada morador da cidade.”

Outros ataques a judeus nos EUA  

Segundo o The New York Times, houve outros ataques a judeus em Nova York nos últimos meses — todos classificados como crimes de ódio.

No início de agosto, um grupo antissemita espalhou tinta vermelha na casa da diretora do Museu do Brooklyn, Anne Pasternak. 

Na ocasião, o grupo de vândalos deixou um cartaz pendurado na entrada da casa que dizia: “Anne Pasternak, no Museu de Brooklyn, supremacista branca, sionista”.  

Os casos de antissemitismo em Nova York envolvem até artistas. Em abril, o ator Alec Baldwin se envolveu em discussão com uma mulher. Ela o teria encarado e pedido que ele gritasse “Palestina Livre” e “F**a-se, Israel”.

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Via Revista Oeste

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