domingo, julho 7, 2024
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Cratera descoberta na Sibéria em 1991 cresce em ritmo acelerado

A cratera de Batagaika, na Sibéria, se expande a um ritmo alarmante de até 1 milhão de metros cúbicos por ano, em virtude do derretimento do pergelissolo — solo congelado por pelo menos dois anos. A cratera foi descoberta em 1991, depois do colapso de uma encosta nas terras altas de Yana, ao norte de Yakutia.

O fenômeno natural possui 1 quilômetro de extensão e expõe o solo congelado mais antigo da região — 650 mil anos. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) explica que eventos como esse ocorrem frequentemente, quando rochas subterrâneas se dissolvem em água.

Pesquisadores da Universidade Estatal de Lomonosov, em Moscou, e do Instituto Melnikov, descobriram que a parede da encosta na Sibéria retrocede cerca de 12 metros por ano. O estudo foi feito com um modelo geológico em 3D e também contou com a ajuda de cientistas alemãos.

Um estudo publicado no jornal científico Geomorphology revela que a cratera cresceu 200 metros desde 2014. Essa marca fez com que a cratera alcançasse quase 1 metro de largura.

O impacto da expansão da cratera na Sibéria

Embora a cratera de Batagaika na Sibéria esteja distante de grandes cidades russas, a rápida expansão serve como um indicador crítico do aquecimento do solo congelado. O permafrost, que são solos permanentemente congelados por mais de dois anos, cobre vastas regiões do Hemisfério Norte.

O degelo dessas camadas não apenas provoca a infiltração da água, mas também reduz a vegetação que protege do calor solar.

Via Revista Oeste

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