O presidente da Enel Distribuidora em São Paulo, Max Xavier Lins, será o primeiro a ser convocado na CPI que vai investigar a atuação da empresa na Câmara Municipal, segundo fontes do colegiado ouvidas pela CNN.
Já na primeira reunião da Comissão, que será na próxima quinta-feira, após o feriado, será aprovado o convite ao executivo, que será convertido em convocação caso não responda ou se recuse a ir ao parlamento paulistano.
“Os executivos da Enel terão que se dividir entre as duas Casas”, disse à CNN o vereador João Jorge (PSDB), presidente da CPI.
A empresa de energia já vinha sendo investigada em uma CPI da Assembleia antes do apagão da semana passada.
A CPI terá prazo de duração de 120 dias, que poderá ser prorrogado, com a finalidade de apurar “a falta de assistência, o serviço deficitário prestado [pela Enel] aos munícipes paulistanos, as constantes interrupções de energia em decorrência da falta de manutenção e poda preventiva da vegetação do porte arbóreo ao redor dos cabos das vias públicas do município”, de acordo com o texto do requerimento para criação da comissão.
Compartilhe: