A lista dos integrantes que devem compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado que vai investigar os trabalhos da Braskem em Maceió já tem o nome de pelo menos sete senadores, segundo líderes do Congresso.
As indicações das legendas foram feitas nas últimas semanas após a pressão de uma ala do Senado sobre a empresa petroquímica responsável pelo afundamento do solo na capital alagoana.
Como a maioria dos líderes já escolheu os nomes, a avaliação é que há quantidade suficiente para instalar a comissão.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) coordena a articulação para a montagem da comissão e acredita que ela já poderia ser instalada na próxima semana.
Sete cadeiras do colegiado — dentre as onze reservadas para membros titulares — já estariam ocupadas, segundo os líderes partidários.
O número é suficiente para instalação da comissão. A lista inicial é composta por Renan Calheiros (MDB-AL), Efraim Filho (União Brasil-PB), Omar Aziz (PSD-AM) e Cid Gomes (PDT-CE), além de Jorge Kajuru (PSB-GO), Eduardo Gomes (PL-TO) e Wellington Fagundes (PL-MT).
O PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira, ainda não decidiu as indicações, assim como o Republicanos.
O mesmo acontece com PT, do senador baiano Jaques Wagner, líder da legenda no Congresso Nacional.
O senador Omar Aziz, que atuou como presidente da CPI da Covid, em 2021, é um dos cotados para assumir a presidência da investigação contra a Braskem.
A Prefeitura de Maceió decretou situação de emergência na última quarta-feira (29) por risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
Em nota enviada à CNN, a Braskem afirma que desenvolve desde 2019 ações em Maceió com foco na segurança das pessoas e na implementação de medidas amplas e adequadas para mitigar, compensar ou reparar impactos decorrentes da desocupação de imóveis nos bairros de Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro, Mutange e Farol.
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