O senador Otto Alencar (PSD-BA) não deve convocar reunião nesta terça-feira (12) para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a responsabilidade da petroquímica Braskem em relação à mina com problemas de ruptura, em Maceió.
Ele afirmou à CNN que ainda não foi procurado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) após a reunião desta manhã no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros e políticos de Alagoas. O encontro serviu para discutir ajuda federal à população afetada pela ruptura da mina da Braskem em Maceió.
Mais cedo, Otto Alencar afirmou que a instalação dependeria do que fosse discutido na reunião no Planalto. Por ser o senador mais velho da CPI, cabe a ele instalar e comandar a primeira reunião antes da oficialização do presidente do colegiado.
Todos os membros do colegiado foram indicados, com exceção do senador a ser escolhido pelo PDT. São 11 titulares e sete suplentes.
Otto Alencar afirmou que também não foi procurado por mais nenhum outro membro da comissão para instalá-la. Ele ainda reforçou que, ainda na tarde esta terça-feira (12), tem outras agendas importantes, como reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para votar a indicação presidencial do nome de Daniel Walter Maeda Bernardo como diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do qual é relator, e sessão do plenário da Casa.
Em plenário, os senadores devem votar nesta terça o projeto de lei que trata da taxação e da regulamentação de apostas esportivas online.
Ala de governistas tem se mostrado contra a instalação da CPI. Na reunião no Planalto, o próprio presidente Lula criticou a existência da CPI da Braskem, de acordo com apuração do analista Caio Junqueira.
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